sexta-feira, 28 de junho de 2013

Financiamento de imóveis em SP passa a ser feito em 5 dias

Plataforma online agiliza documentação e reduz para cinco dias a liberação do crédito para financiamentos

Casa nova - imóvel
Site de associação que reúne cartórios paulistas emite certidões de matrícula digitais e registra eletronicamente contratos de compra e venda

São Paulo - A Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo (Arisp) acaba de lançar uma plataforma online que permitirá a liberação de crédito para financiamentos de imóveis em um prazo máximo de cinco dias. 
A ferramenta, disponível no site da Arisp, agiliza dois procedimentos exigidos na liberação de financiamentos.
O primeiro é a apresentação da certidão de matrícula do imóvel ao banco. Antes, o comprador precisava retirar esse documento pessoalmente nos cartórios de registro de imóveis, o que acontecia em um prazo máximo de cinco dias. Agora, pelo site, é possível solicitar a certidão de matrícula digital, que é emitida em apenas duas horas. O custo para a emissão dessa certidão, tanto no cartório quanto no site, é de 43,41 reais.  
O segundo procedimento agilizado é o registro em cartório do contrato de compra e venda do imóvel assinado pelo comprador e pelo vendedor. 
Segundo a Arisp, anteriormente, cabia ao banco ou ao comprador levar o documento até um cartório pessoalmente para que ele fosse registrado, processo que demorava cerca de 15 dias (com prazo máximo de 30 dias). Agora, o banco poderá solicitar ao cartório o reconhecimento eletrônico do contrato pela nova plataforma, em um prazo máximo de cinco dias.
O custo do registro do imóvel é tabelado e varia de acordo com o valor da propriedade (acesse a tabela com os custos de São Paulo). 
"Normalmente, o prazo médio para a liberação do financiamento era de 15 dias, podendo demorar até 30 dias. Agora, com a certidão de matrícula digital emitida em duas horas e o registro do imóvel eletrônico, feito em até cinco dias, todo o processo durará no máximo cinco dias", afirma Flauzilino Araújo, presidente da Arisp. 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Vendas de moradias nos EUA ficam perto de máxima de 5 anos

Departamento do Comércio informou que as vendas aumentaram 2,1 por cento, para uma taxa anual de 476 mil unidades.

Bandeira dos EUA decora sinal de casa à venda no bairro Capitol Hill, em Washington
Bandeira dos EUA decora sinal de casa à venda no bairro Capitol Hill, em Washington: venda de novas moradias alcançou o maior nível desde julho de 2008
Washington - As vendas de novas moradias para uma única família nos Estados Unidos subiram para o maior nível em quase cinco anos em maio, confirmando o tom de fortalecimento do mercado imobiliário.
O Departamento do Comércio informou nesta terça-feira que as vendas aumentaram 2,1 por cento, para uma taxa anual de 476 mil unidades segundo dados com ajuste sazonal --o maior nível desde julho de 2008. Foi o terceiro mês consecutivo de aumento nas vendas de novas moradias.
As vendas subiram 3,3 por cento em abril. Economistas consultados pela Reuters esperavam que as vendas de novas moradias subissem para taxa anual de 462 mil unidades no mês passado.
Em comparação com maio de 2012, as vendas registrara alta de 29 por cento.
Fonte: Exame

Mercado de imóveis novos encerra primeiro trimestre com resultados positivos

O mercado de imóveis novos residenciais em São Paulo apresentou resultados surpreendentes no mês de março de 2013, tanto em vendas quanto em lançamentos. De acordo com o departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, no terceiro mês do ano, foram comercializadas 4.087 unidades, um crescimento de 83,9% em relação aos 2.223 imóveis vendidos em março de 2012.
Os lançamentos, conforme dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), atingiram 2.845 unidades, com aumento equivalente a 80,35% em relação às 1.578 unidades de igual mês do ano passado.
Apesar da maior participação nas vendas de imóveis de 2 dormitórios (1.472 unidades), o segmento de 4 dormitórios mereceu destaque em março, com 947 unidades comercializadas, fato que não ocorria desde setembro de 2010.
Com esses resultados, o mercado imobiliário na cidade de São Paulo fechou primeiro trimestre com 6.862 unidades vendidas e alta de 27,1% comparado ao total comercializado entre janeiro e março de 2012 (5.400 imóveis).
Em termos de recursos, até março deste ano, as vendas movimentaram R$ 4,48 bilhões, atualizados pelo INCC-DI da Fundação Getúlio Vargas. O total representou variação positiva de 52,8% diante dos R$ 2,93 bilhões do mesmo período de 2012, motivado por maior volume de lançamentos e vendas de unidades de 4 dormitórios.
O indicador Vendas sobre Oferta (VSO) de 12 meses encerrou março em 59,9%, próximo ao índice do terceiro mês de 2012, de 60,1%. De acordo com a Embraesp, o volume lançado entre janeiro a março, de 5.321 imóveis, foi 43,9% superior ao mesmo intervalo de meses de 2012 (3.697 unidades).

Segmentação

Os imóveis de 2 e 3 dormitórios somaram 4.481 unidades e responderam por 65,3% das vendas do primeiro trimestre. No período, as vendas foram “puxadas” pelo mês de março, com 4.087 unidades e participação de 59,6% do total negociado (6.862 unidades).
O Valor Global de Vendas (VGV) teve predominância do segmento de 4 dormitórios, totalizando R$ 2 bilhões de janeiro a março e uma fatia de 44,7%.
Só em março se vendeu R$ 1,72 bilhões (86,2%) do VGV de 4 dormitórios do trimestre. Esse total representou 54,1% do volume monetário de vendas de março, equivalente a 947 unidades escoadas.

Região Metropolitana de São Paulo

As vendas acumuladas no primeiro trimestre na Região Metropolitana de São Paulo somaram 11.496 unidades, com crescimento de 18,5% diante dos 9.703 imóveis residenciais apurados em igual período de 2013.
A capital paulista participou com 59,7% do total vendido e com 67,0% do volume lançado na Grande São Paulo, de 7.938 imóveis no período de janeiro a março deste ano.

Pesquisa de Mercado Imobiliário Comercial

A partir de 2013 o Secovi-SP pesquisará a produção e comercialização de salas e escritórios na cidade de São Paulo, em função do crescimento desse mercado nos últimos anos.
A pesquisa comercial terá como foco o mercado de conjuntos de escritórios vendidos como incorporação. Ou seja, não atingirá as grandes lajes corporativas produzidas para ocupação (locação).
A metodologia seguirá padrão semelhante ao da pesquisa residencial de imóveis novos, com periodicidade de realização mensal e divulgação trimestral.
Os primeiros resultados indicam, no primeiro trimestre, a comercialização de 684 unidades, com VGV de R$ 404,9 milhões. No período, foram lançados 568 conjuntos.
Para o final de março, estima-se volume em oferta da ordem de 9.360 conjuntos, composto por unidades lançadas remanescentes dos últimos três anos (36 meses).

Economia e demanda

O primeiro trimestre de 2013 caracterizou-se pela rápida deterioração das expectativas econômicas. O Produto Interno Bruto (PIB) previsto poderá se situar em 3%, enquanto a inflação dos meses iniciais do ano apresenta variação de 12 meses com tendência ao limite superior da meta.
Mesmo assim, há perspectivas positivas na economia. É o caso do emprego no setor da construção brasileira, que cresceu 1,9% no primeiro trimestre, com saldo de 3,45 milhões de ocupados.
De acordo com projeção da Fundação Getúlio Vargas, houve movimento de queda do saldo de setembro (3,52 milhões) até dezembro de 2012 (3,37 milhões). A reversão dessa tendência ocorre a partir do início deste ano, com perspectiva de fechar o primeiro semestre próximo a 3,55 milhões de postos de trabalho.
No Estado de São Paulo, 889,9 mil trabalhadores ocupavam postos no setor da construção em março, resultando em aumento de 1,4% no primeiro trimestre deste ano.
A demanda por imóveis independe da atividade imobiliária e se situa em torno de 30 mil a 35 mil unidades anuais na cidade de São Paulo. Essa procura está relacionada a fatores demográficos, como: distribuição etária da população; padrões de conjugaridade; formação de novos arranjos familiares e aumento real de renda.

Considerações

Conforme citado, a cidade de São Paulo requer anualmente a produção de mais de 30 mil unidades residenciais. O setor imobiliário trabalha para atender essa necessidade, porém, com terrenos comprados há meses e que passaram por processo de licenciamento burocrático e lento.
A principal preocupação consiste na inexistência de reposição de terrenos para propiciar novas unidades para oferta. Em janeiro, foram licenciadas 6,45 mil unidades residenciais, mas o ritmo de aprovação de novos projetos voltou a baixar nos demais meses do trimestre. À lentidão na aprovação de plantas se somam dificuldades ocasionadas por uma legislação urbanística que requer revisão urgente.
Outros complicadores para o mercado, como as contrapartidas, muitas vezes inviabilizam a produção imobiliária ou elevam os custos e, consequentemente, os preços.
Apesar do movimento surpreendente de lançamentos e vendas no primeiro trimestre, o Secovi-SP mantém suas projeções de que o mercado imobiliário deverá crescer entre 5% e 10% este ano.

No mercado imobiliário, a vez da periferia

O mercado imobiliário paulistano está se estendendo cada vez mais para fora do centro expandido. Enquanto na década passada o boom do crescimento foram os bairros centrais que estavam subvalorizados, como Pinheiros e Barra Funda, agora a tendência de crescimento está nos bairros mais afastados, já nas bordas do município. Os atuais líderes de crescimento são Cidade Ademar, na zona sul, e São Miguel Paulista e Penha, na zona leste.
Fonte: Exame

Com sinais de saturação, mercado imobiliário inspira cautela

Embora número de habitações seja inferior ao oferecido em 2012, 218 mil, prevê-se que essa edição movimente um valor 20% maior que o do ano passado, de R$2,5 bilhões. Os preços dos imóveis variam bastante, de R$69,4 mil a R$1,67 milhão, mas quem realizar o financiamento durante o feirão pode começar a pagar somente em janeiro de 2014.
A Caixa, maior financiador do Brasil e responsável por mais de 70% do crédito habitacional, promete as menores taxas de juros do mercado, que variam de 7,7% a 8,85% ao ano mais a variação da TR para imóveis de até R$500mil e um prazo de até 360 meses.
O otimismo do banco se deve à avaliação de que o mercado de imóveis continua aquecido no país e a taxa de inadimplência "estável e baixa". As atividades recentes da instituição corroboram essa expectativa, já que o volume de crédito contratado até 20 de abril apresentou uma alta de 39% e o número de imóveis negociados, um crescimento de 31%.
Tais fatos levaram o banco a elevar sua previsão de contratações de crédito imobiliário em 2013 de R$120 bilhões para R$126,5 bilhões, valor que representa um recorde histórico.
Entretanto, o mercado não parece partilhar dessa esperança de prosperidade. O mercado imobiliário dá mostras de saturação e muitas construções recentes já apresentam faltam de compradores.
Vale lembrar que, embora o sonho da casa própria seja recorrente entre os brasileiros e muitas pessoas destinem considerável parte de sua poupança à aquisição de imóveis, o crédito imobiliário apresenta o agravante de seu prazo, em geral, longo.
Assim, fica mais difícil, para essa modalidade, prever a capacidade do cliente de honrar suas obrigações ao longo de todo o período e, adicionalmente, considerar a possibilidade de choques na economia, que também podem afetar sua capacidade de pagamento.
Ao financiar um imóvel, o comprador está entrando em um compromisso de 30 anos, mais que a maior parte dos casamentos no Brasil --só que neste caso, em caso de separação, o banco leva integralmente o bem.
A economia brasileira dá mostras de passar por um período de maior inflação, dada a dificuldade do governo de permanecer abaixo do teto de sua meta.
Se essa tendência se mantiver, a capacidade de consumo e de pagamento dos devedores fica comprometida. A inadimplência atual das famílias gira em torno de 7,6%, mas, no ano passado, assustou os credores com sua alta.
O mercado do país é promissor e não surpreende que gere otimismo aos que nele investem. Mas sempre é necessário ter cautela na concessão de empréstimos, verificando as garantias e o perfil dos devedores para evitar a criação de eventuais bolhas imobiliárias.

Compra à vista aquece mercado imobiliário

Parece que hoje em dia só existe uma maneira de conseguir comprar uma casa nos Estados Unidos: pagar o valor integral à vista e fazer uma oferta imediata.
O estouro da bolha imobiliária, na última década, já é passado em Los Angeles, onde interessados em adquirir seu primeiro imóvel são obrigados a competir com investidores para conseguir casas a preços que se aproximam de US$ 1 milhão.
"Parece que todo mundo, desde jovens que acabaram de se formar em direito até investidores da China, está andando por aí com milhares de dólares na carteira", comentou a corretora imobiliária Kameron Eliassian.
Depois de economizar durante anos, esperando que os preços dos imóveis residenciais caíssem ao ponto mais baixo, compradores de todo os Estados Unidos estão ansiosos para voltar ao mercado, atraídos pelos juros baixos e possíveis bons negócios.
Com o número de imóveis à venda tendo chegado a níveis historicamente baixos, grandes investidores vêm comprando milhares de casas, fazendo os preços subirem rapidamente.
A porcentagem de imóveis adquiridos à vista subiu em muitas áreas dos EUA. Quase um terço de todos os imóveis residenciais comprados em Los Angeles, no primeiro trimestre deste ano, foi obtido à vista, contra apenas 7% em 2007. Em Miami, 65% foram vendidos à vista, contra 16% seis anos atrás.
Os preços das transações realizadas à vista vêm subindo muito. Em Los Angeles, o preço médio de um imóvel residencial negociado à vista neste ano é de US$ 351 mil, contra US$ 230 mil em 2009. No mesmo período, o valor médio dos imóveis em geral subiu para US$ 410 mil, um aumento de US$ 85 mil.
Os compradores que adquirem imóveis à vista --geralmente investidores ansiosos por reformar e revender ou por alugar os imóveis rapidamente-- estão dificultando a vida de quem quer comprar seu primeiro imóvel, pessoas que geralmente dependem de financiamentos imobiliários que podem levar meses para sair do papel. Mais residências na Califórnia trocaram de mãos em 2013 que em qualquer ano desde 2005.
ACIMA DO PREÇO
Em Boston, compradores de imóveis oferecem US$ 100 mil acima do preço pedido. Em San Francisco, Miami e Phoenix, pessoas que põem seus imóveis à venda vêm recebendo dezenas de ofertas em questão de dias. O estoque de imóveis oferecidos vem caindo comparavelmente em Nova York, onde os preços estão em alta desde 2009.
Neste novo mercado, são os compradores que mandam.
Dick e Susan Yost queriam se mudar para um imóvel menor e deixar a casa deles em Cambridge, em Massachusetts, para seu filho. "Fizemos ofertas para oito lugares antes de finalmente conseguirmos um", contou Dick. "O mínimo que oferecemos foi US$ 85 mil acima do preço pedido. Mesmo assim, não conseguimos aquela casa."
Mas céticos questionam por quanto tempo a tendência poderá durar. "As pessoas estão percebendo que esse fenômeno já está se esgotando. O tipo de alta de mercado que está acontecendo em lugares como a Califórnia parece a história se repetindo", comentou Daren Blomquist, da RealtyTrac, que monitora vendas de imóveis residenciais. "Isso não é sustentável a longo prazo, pelo menos não para quem compra um imóvel para uso próprio."
O corretor imobiliário Dana DeSimone, de Boston, disse que o mercado virou "um hospício" e opinou: "Os compradores vêm se arriscando muito mais do que antes".
Jeff e Lorena Leininger cogitaram sair de sua casa num subúrbio de Los Angeles, mas temeram não receber pelo imóvel tanto quanto pagaram por ele. Mas, neste ano, eles finalmente o puseram à venda. Em três dias, receberam nove ofertas pela casa.
"Foi uma coisa maluca, como na época em que compramos o lugar, dez anos atrás", falou Jeff. "Mas foi muito pior para comprar. A gente ia ver um imóvel anunciado e ele já estava vendido. A mensagem era clara: esteja preparado para comprar já ou fique a ver navios."

Fonte: Exame

Conheça as casas dos donos das maiores empresas de tecnologia

Os donos das principais empresas de tecnologia do mundo têm agitado bastante o mercado imobiliário. Recentemente, o fundador do T, Jack Dorsey, investiu US$ 9,9 milhões em uma mansão com vista para o mar de São Francisco, na Califórnia. Já o CEO da Oracle, Larry Ellison, comprou a ilha Lanai, no Havaí, por US$ 600 milhões. Toda essa agitação do mercado levou o jornal britânico Daily Mail a publicar a uma lista das propriedades imponentes dos magnatas da tecnologia. Conheça algumas das residências:
A nova CEO da Yahoo, Marissa Mayer é dona de uma mansão de US$ 5,2 milhões em Palo Alto Reprodução internet (Fotos: Reprodução da internet)

O fundado do Facebook, Mark Zuckerberg, mora em uma casa em Menlo Park, na Califórnia, com cinco quartos e cinco banheiros. Residência foi comprada por US$ 7 milhões em maio de 2011

Casa do CEO do Google, Larry Page foi comprada por US$ 7 milhões em 2005. Há alguns anos ele construiu no terreno uma segunda propriedade além da principla, com seis quartos e banheiros

A propriedade do fundador do Twitter, Jack Dorsey, em um penhasco de São Francisco, Califórnia, foi comprada em fevereiro por US$ 9,9 milhões. Na época, a propriedade era mais cara da cidade

Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, também optou por um espaço de vida mais luxuoso. Sua mansão em Bervely Hills custa US$ 26 milhões e tem piscina, quadra de tênis e casa de hóspedes separada

Paul Allen, co-fundador da Microsoft e presidente da Vulcan, possui uma propriedade que vale US$ 26 milhões na Mercer Island, em Seattle, e conta com heliporto flutuante, salão de festas, piscinas com toboágua e sete mansões

A casa de Michael Dell, fundador da Dell Computadores, situada numa ilha particular no Havaí, tem sete quartos e está avaliada em US$ 62 milhões

A propriedade do conselheiro sênior da Google, Omid Kordestani, no Central Park, vale US$ 70 milhões

Depois de sete anos de construção e US$ 60 milhões, o fundador da Microsoft, Bill Gates, finalmente se mudou com sua mulher para a sua propriedade de 1.858 metros quadrados. Situada em Medina, Washington, a propriedade tem piscina com sistema de som que funciona embaixo da água, uma biblioteca com sala de leitura em um penhasco e chão aquecido

Fonte: Zap

terça-feira, 18 de junho de 2013

Imóvel de alto padrão volta a seduzir construtoras




Segmento está voltando a seduzir construtoras e incorporadoras de peso, além de novas entrantes no mercado


bairro de Moema, no DP Ibirapuera, São Paulo
Bairro de Moema em São Paulo: lançamentos dos imóveis de alto padrão se concentram nas duas maiores cidades do país
Bairro de Moema em São Paulo: lançamentos dos imóveis de alto padrão se concentram nas duas maiores cidades do país

Rio de Janeiro/São Paulo - Passada a fase de grandes investimentos ligados ao programa Minha Casa, Minha Vida, que fez muitas empresas apostarem forte em imóveis para a baixa renda, o segmento de alto padrão está voltando a seduzir construtoras e incorporadoras de peso, além de novas entrantes no mercado.
De um lado, as empresas demonstram otimismo com o aumento da renda média dos brasileiros. De outro, readequam estratégias após lidarem com grandes estoques de imóveis para vender no segmento de baixa renda, frutos do cancelamento de contratos.
Os lançamentos dos imóveis de alto padrão --que chegam a superar 10 mil reais por metro quadrado em alguns municípios-- se concentram nas duas maiores cidades do país, onde a disputa por espaços é cada vez mais acirrada em bairros como Ipanema e Leblon, no Rio, e Moema, Jardins e Pinheiros, em São Paulo.
"A demanda por empreendimento de alto padrão ainda tem muito a crescer, devido ao visível aumento da renda no Brasil e ao crescimento desta fatia da população", disse o vice-presidente financeiro da Cyrela, José Florêncio, sem mencionar números. Nos últimos cinco anos, o segmento representou, em média, 33 por cento dos lançamentos da empresa.
A PDG Realty, que tradicionalmente tem nesses imóveis cerca de 15 por cento de seus lançamentos, avalia inclusive expandir sua atuação, ingressando em Belo Horizonte e em Brasília com os imóveis de alta renda.
"Existe plano para isso, sim (...) para o ano que vem", afirmou o vice-presidente de incorporações da PDG, Antonio Guedes, explicando que a empresa ainda terá que adquirir terrenos para os projetos.
Fonte: Exame

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Caixa terá correspondentes imobiliários

A Caixa Econômica Federal fecha, a cada dia, 4,3 mil novos contratos de financiamento imobiliário, média de dois em cada uma das agências espalhadas pelo país. Os números começam a se aproximar do limite operacional da instituição e a pressionar a capacidade de originação. Para evitar que haja um gargalo, a Caixa começa a colocar em prática um novo modelo de correspondente imobiliário para desafogar a rede.
Em parceria com imobiliárias, o banco criou um padrão de atendimento semelhante ao usado no financiamento de veículos. A ideia é que o comprador vá até o ponto de venda, preencha uma ficha, que é enviada à Caixa, e receba a aprovação de crédito em até 48 horas, tempo bastante inferior à média atual, de 20 dias.
“Queremos oferecer o crédito nos locais em que o cliente procura pelo imóvel”, afirma Jorge Fontes Hereda, vice-presidente de governo da Caixa. Atuando junto às empresas, a oferta dos empréstimos se estende além do horário dos bancos. “A compra de um imóvel é uma decisão familiar e precisa funcionar sábado e domingo.”
A Caixa não é a primeira a buscar esse canal alternativo. O Itaú já faz isso, em parceria com a Lopes, assim como a BM Sua Casa, da Brazilian Mortgages.
A Caixa terá uma rede própria de correspondentes, basicamente por meio de acordos com imobiliárias. O Panamericano, banco em que a Caixa adquiriu participação no ano passado, também vai atuar como seu agente a partir de julho, com suas 200 lojas próprias.
Com os correspondentes, a Caixa espera aumentar a capilaridade e também a capacidade de originação. “Temos limites nas agências e também não podemos direcionar a rede exclusivamente para habitação”, disse Hereda. A Caixa cresce a uma taxa bem acima do mercado. Até o dia 9 de junho, as concessões somam R$ 28,4 bilhões, volume superior a todo ano de 2008. A expectativa é fechar o semestre com volume contratado de R$ 30 bilhões. Como o segundo semestre é sempre mais forte, o volume poderia superar os R$ 60 bilhões no ano. O estoque total do sistema financeiro em crédito imobiliário é de R$ 100 bilhões.
Hereda enfatiza que nenhum dos critérios do banco será flexibilizado no processo. O correspondente fará apenas a entrada de dados do cliente no sistema. Toda avaliação de risco, da capacidade de pagamento e do imóvel continuam a cargo da Caixa. Esse tripé é considerado essencial para garantir a baixa inadimplência na habitação. “Não vamos negligenciar as análises”, afirma. “O novo modelo contribui para a redução de custos e agilização do processo, uma vez que toda a parte operacional foi repassada ao correspondente e não induz a retrabalhos por parte das unidades da Caixa”, diz Teotonio Costa Rezende, consultor técnico da área habitacional da Caixa.

A instituição já concluiu o projeto piloto em oito Estados, que incluem grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, mas também polos menores, como Juiz de Fora, em Minas Gerais. Num primeiro momento, os correspondentes farão apenas operações relativas ao programa Minha Casa Minha Vida, já que os projetos são financiados pela própria Caixa, o que facilita a análise.

Fonte: Valor Econômico

Venda de usados cresce mais de 19% em abril na Capital


A participação dos financiamentos nas vendas de imóveis usados em abril na Capital chegou a 54,36% do total de contratos formalizados em imobiliárias pesquisadas pelo CRECISP, 2 pontos percentuais a mais que os 52,14% de março. Esse crescimento levou a um aumento de 19,91% no número de casas e apartamentos vendidos na comparação com o terceiro mês do ano. As vendas em março haviam sido 17,31% maiores que as de fevereiro. 

Já o mercado de locação residencial teve comportamento oposto, com queda de 14,12% no número de casas e apartamentos alugados no período. Na Capital, os valores médios dos aluguéis caíram 1,73% em média entre março e abril. 
O salto nas vendas de imóveis usados foi apurado em pesquisa feita com 426 imobiliárias da Capital pelo CRECISP. O índice de vendas evoluiu 19,91%, de 0,3817 em março para 0,4577 em abril. Foi o terceiro mês seguido de crescimento das vendas

Quanto mais crédito os bancos concederem, mais imóveis usados serão vendidos e mais imóveis novos poderão ter compradores, afirmou José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP. O financiamento bancário é essencial para que tenhamos um ciclo virtuoso, como acontece no mercado de automóveis, em que o comprador de um zero quilômetro é quase sempre aquele que vendeu um carro usado, resume Viana Neto. 

Além do expressivo crescimento das vendas e da ampliação da participação dos financiamentos bancários, foi destaque em Abril a expansão dos créditos concedidos pelos bancos privados. As entidades financiaram 20,51% dos imóveis vendidos em Abril, ou 122,93% a mais que os 9,20% registrados em Março.

Fonte: Creci

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Os custos que vão além do valor do imóvel na hora da compra


Casa na Inglaterra
Taxas cartoriais e impostos na compra de um imóvel de 700 mil reais em São Paulo somam 19.397 reais, ou 2,77% do valor do imóvel

São Paulo – Os impostos e taxas cartoriais cobradas na compra de um imóvel costumam custar até 4% do valor da propriedade. Na cidade de São Paulo, por exemplo, na compra de um imóvel de 700 mil reais, os custos indiretos somam 19 mil reais, ou 2,77% do valor do imóvel. Por isso, é essencial que o comprador inclua esses custos no orçamento para evitar surpresas na hora de fechar o negócio. 
Os principais gastos envolvidos são com o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), cobrado pela prefeitura, a escritura pública, cobrada pelo cartório e o registro do imóvel, cobrado pelo tabelionato de notas.
"O ITBI varia de acordo com a cidade e a escritura e o registro do imóvel variam de acordo com o estado, por isso os custos podem mudar conforme a região. Mas, normalmente eles ficam em torno de 4% do valor do imóvel e não passam muito disso", afirma Gilberto Yogui, diretor do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECI-SP).

Fonte: Exame

Zona sul recebe o maior número de lançamentos em São Paulo

Morumbi
Vista do bairro do Morumbi: O valor médio do metro quadrado dos imóveis da zona sul foi de 7.900 reais

realizado pela consultora e intermediadora imobiliária Lopes mostra que a Zona Sul de São Paulo foi a região da cidade que recebeu o maior número de empreendimentos entre fevereiro de 2010 e janeiro de 2013.
Foram 321 lançamentos no período, o equivalente a 465 torres e 39.524 unidades, que totalizaram um VGV (valor geral de vendas) de 21 bilhões de reais. 
O valor médio do metro quadrado dos imóveis lançados na região foi de 7.900 reais. A maior parte dos apartamentos(40%) pertence ao segmento de médio padrão, que representa os imóveis de até 500 mil reais. 
Segundo o estudo, 64% dos empreendimentos lançados possuem até 69 m², 25% variam entre 70 m² e 109 m², 7% de 110 m² a 169 m² e apenas 4% possuem metragem acima de 170 m².
Os apartamentos de dois dormitórios representaram o maior número de unidades comercializadas (14.080), seguidos pelos de três dormitórios (8.075), um dormitório (6.543), estúdios (412) e unidades de cinco dormitórios (23). 
A pesquisa também revelou que a região já tem previsão de receber mais 139 futuros lançamentos residenciais verticais.  

Fonte: Exame

terça-feira, 11 de junho de 2013

Preço de imóveis sobe quase 5% no acumulado de 2013, mostra FipeZap

O preço médio do metro quadrado dos apartamentos prontos em 16 municípios brasileiros subiu para R$ 6.748 em maio, o que representa alta de 1% na comparação com abril, conforme indica o Índice FipeZap Ampliado, divulgado nesta quarta-feira (5). Com isso, o preço anunciado acumula alta de 4,9% nos cinco primeiros meses de 2013.
A variação do último mês é ligeiramente menor que a registrada em abril, quando a alta foi de 1,1%.
As maiores altas foram registradas em Curitiba (3,3%) e no Recife (2,9%). No Rio de Janeiro, que já tem o metro quadrado mais caro do país (R$ 9.160), a variação de preços chegou a 1,2% em maio. Em São Paulo, a alta foi de 1%.

As mais caras
Das 16 cidades cujos preços são monitorados, apenas duas registraram queda nos preços no período: Florianópolis (-0,2%) e Belo Horizonte (-0,1%).
Depois do Rio, Brasília desponta com o segundo metro quadrado mais caro do país, ao custo médio de R$ 8.346. São Paulo ocupa o terceiro lugar, com o metro quadrado anunciado valendo, em média, R$ 7.192. Entre as cidades pesquisadas, o preço mais barato foi encontrado em Vila Velha (R$ 3.542).
Segundo o levantamento, no bairro do Leblon, no Rio, o preço do metro quadrado no mês de maio chegou a R$ 21.767. Na mesma cidade, a Pavuna tem o metro quadrado mais barato (R$ 1.967). Em São Paulo, o preço mais caro segue sendo o do bairro Vila Nova Conceição (R$ 12.703 o m²), com Guaianazes na “lanterna” de custos (R$ 3.163 o m²).
Índice composto
O Índice FipeZap Composto – que acompanha a evolução média do preço nas sete cidades que originalmente faziam parte do indicador e que tem série histórica maior – subiu 0,9% em maio, ante abril.
Ao longo de 2013, o indicador composto tem alta acumulada de 4,7%. No período de 12 meses, o FipeZap Composto registrou aumento de 11,9%, mesma taxa observada em abril, mas quase a metade do que havia sido medido em maio de 2012, quando o aumento foi de 19,9%.
Segundo o estudo, os últimos dados do Índice FipeZap Composto "parecem apontar para uma interrupção, ao menos momentânea, na desaceleração da alta dos preços”.
O Índice FipeZap foi desenvolvido e é calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em parceria com o portal ZAP Imóveis. O indicador acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos em 16 municípios brasileiros com base em anúncios da internet. Os municípios abrangidos são: Rio de Janeiro, São Paulo, Niterói, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, São Caetano do Sul, Florianópolis, Porto Alegre, Santo André, Salvador, São Bernardo do Campo, Vitória, Curitiba e Vila Velha.
Fonte G1