segunda-feira, 29 de julho de 2013

Vendas pendentes de casas nos EUA recuam em junho por taxas

A Associação Nacional de Corretores informou que o Índice de Vendas Pendentes, baseado nos contratos firmados no mês anterior, caiu 0,4%, para 110,9.

Imobiliário
Imóveis: taxas hipotecárias fixas de 30 anos subiram cerca de 1% desde o início de maio devido às expectativas de que o banco central norte-americano pode começar a reduzir seu programa de estímulo
Washington - Os contratos para comprar moradias usadas dos Estados Unidos caíram em junho, recuando da máxima em mais de seis anos atingida no mês anterior, sugerindo que a alta nas taxas hipotecárias estão começando a prejudicar as vendas de moradias.
Economistas consultados pela Reuters esperavam que os contratos assinados, que se tornam vendas após um mês ou dois, caíssem 1,0 por cento. Em comparação com o ano passado, a quantidade de contratos aumentou 10,9 por cento.
"As taxas de juros hipotecárias começaram a subir em maio, tirando um pouco do ímpeto da atividade em junho", disse o economista-chefe da NAR, Lawrence Yun.
As taxas hipotecárias fixas de 30 anos subiram cerca de um ponto percentual desde o início de maio devido às expectativas de que o banco central norte-americano pode começar a reduzir seu programa de estímulo já em setembro.
Fonte: Exame

domingo, 28 de julho de 2013

Evento em SP traz palestras sobre compra de imóveis nos EUA

Investir USA Expo reúne empresas do mercado imobiliário americano para apresentar oportunidades de locação e compra em Miami, Orlando e Nova York.

Casa com bandeira dos Estados Unidos
Entre os temas do evento está a compra de imóveis nos Estados Unidos como forma de investimento

São Paulo - Entre os dias 30 e 31 de julho será realizado o evento Investir USA Expo, voltado a investidores e compradores interessados na aquisição de imóveis nos Estados Unidos, ou mais especificamente em Miami, Orlando e Nova York. 
As palestras do evento, que acontece no HB Hotels Ninety, em São Paulo, abordarão temas como: “Comprando nos EUA”; “Imóvel Internacional como Investimento”; “Investir em Southwest Florida”;  “Lançamento x Revenda”; “Financiamento e Câmbios”; “Vistos de A a Z”; e “Corretores brasileiros trabalhando com corretores americanos”. 
O evento é uma iniciativa da ORB Marketing Solutions, empresa americana focada no setor imobiliário, e da Taurus Marketing, empresa brasileira especializada em marketing imobiliário. E é patrocinado pela Lennar, empresa fundada em 1954, com sede em Miami e líder na construção de casas em algumas regiões dos Estados Unidos.  
Também apoiam o evento entidades do mercado imobiliário brasileiro, como o Sistema Cofeci-Creci, Secovi-SP, SCIESP, FIABCI-Brasil e a Rede Brasil de Imóveis. 
Estarão presentes no congresso agentes imobiliários, brasileiros contratatos por imobiliárias e incorporadoras americanas, além de advogados de imigração, consultores fiscais, instituições financeiras e diversos outros profissionais e empresas do ramo imobiliário que auxiliarão compradores e investidores interessados em adquirir imóveis na Flórida, na Califórnia e em Nova York.
As inscrições para o evento são gratuitas, mas as vagas são limitadas. Para se cadastrar e consultar a programção, o interessado deve acessar o site Investir USA Expo.
Serviço
Data: 30 e 31 de julho
Horário: das 10h às 20h
Local: HB Hotels Ninety – Al. Lorena, 521 – Jardim Paulista, São Paulo/SP
Inscrições pelo site Investir USA Expo
Números
Segundo estimativa do Departamento Comercial dos Estados Unidos, apenas em 2012 1,8 milhão de turistas viajaram ao país e deixaram por lá cerca de 71,8 bilhões de dólares.
De acordo com o site Visit Florida.Org, no ano passado os estrangeiros foram responsáveis por 40% das vendas de imóveis em Miami e 30% no sul da Flórida, sendo que a América Latina representou 30% desse total, e o Brasil, 9%. Além disso, cerca de 1,6 milhão de brasileiros visitaram algum lugar da Flórida durante o ano passado. 
Mesmo com o dólar em alta e com os preços um pouco mais elevados do que no período pós-crise, em 2009, o mercado americano continua atraindo brasileiros porque os preços dos imóveis nacionais estão bastante elevados Uma comparação feita por EXAME.com mostrou que pelo mesmo valor, em muitos casos, é possível comprar imóveis maiores e mais modernos na Flórida do que no litoral brasileiro.
Fonte: Exame


Quando você pode desistir da compra de um imóvel na planta

De acordo com levantamento de escritório de advocacia, ações para desistência da compra de imóveis na planta tiveram forte alta nos últimos anos.

Maquete de um imóvel vendido na planta
Consumidor pode desistir tanto por problemas com a construtora quanto por problemas pessoais

São Paulo – A compra de um imóvel na planta pode envolver uma série de armadilhas, e a principal delas é o atraso na entrega do imóvel, que chega a ser previsto em contrato. Há algumas brigas na Justiça que o consumidor pode comprar para driblar esses problemas ou diminuir seus danos, incluindo simplesmente desistir da compra. Seja por impossibilidade de continuar o pagamento, seja por problemas com a construtora, esse direito é assegurado.
“É um direito líquido e certo do consumidor desistir do negócio em qualquer situação, ainda que o contrato diga que não”, diz o advogado Marcelo Tapai, que cuida de diversas ações referentes a problemas na compra de imóveis. Ele acrescenta que a quantia que o consumidor vai receber de volta depende do responsável pela desistência – se o próprio consumidor ou a construtora.
O advogado fez um levantamento em seu próprio escritório, o Tapai Advogados, e concluiu que, em 2010, foram apenas oito processos de rescisão de contrato de promessa de compra e venda de imóveis. Em 2013 houve 39 ações apenas no primeiro semestre.
Os principais motivos, segundo Tapai, são o atraso na obra e problemas financeiros dos compradores, que muitas vezes se relacionam ao fato de a correção das parcelas, durante a obra, ocorrer pelo INCC, índice inflacionário que costuma superar os índices de reajustes salariais.
De acordo com súmulas editadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), ao desistir da compra, o consumidor tem direito a receber de volta, com correção monetária, a totalidade ou parte do que pagou à construtora. Mas muitos contratos vêm com cláusulas desfavoráveis ao consumidor e que, segundo Tapai, não têm validade. Veja como funciona em cada situação:
Quando o responsável pela desistência é a construtora
Os contratos só costumam garantir o direito de rescisão contratual à construtora, em caso de falta de pagamento por parte do consumidor. Mas se problemas como o atraso na entrega do imóvel levarem o consumidor à desistência, ele tem sim o direito de rescindir o contrato, assegura Tapai. Neste caso, deverá receber todo o valor pago corrigido monetariamente e em parcela única.
Outro motivo que pode levar o consumidor a querer desistir da compra é a entrega de um imóvel diferente do que constava no memorial descritivo. Tapai conta de um caso em que um condomínio de casas na região metropolitana de São Paulo foi entregue com as unidades trocadas. Assim, os consumidores receberam suas casas em lote diferente do que havia sido acordado.
Segundo ele, até mesmo um problema que a construtora se comprometa a resolver pode ser uma motivação para a desistência. “Se o consumidor compra um imóvel e descobre que o terreno está contaminado, ele tem o direito de não querer, ainda que a construtora se comprometa a descontaminá-lo”, observa o advogado.
Fonte: Exame

Corretora lista os melhores fundos imobiliários do momento

Alta de juros reduz interesse por essas carteiras, pois torna novamente atraentes outras alternativas de renda fixa, como títulos do governo ou papéis de bancos.

Imóveis na região do Jardins, São Paulo
O Ifix não considera os lucros distribuídos pelos fundos imobiliários aos seus participantes, que continuam atrativos, especialmente por conta da isenção de imposto de renda para pessoas físicas, observa a corretora Geração Futuro.

Os fundos imobiliários, que viraram mania do mercado no fim do ano passado e no início deste, estão sofrendo com a alta dos juros. O índice Ifix, que reúne as cotas dos principais fundos imobiliários negociados na Bovespa, acumula perda de 9,7% no ano, sendo 7,2% apenas em junho, mês em que os juros dispararam nos mercados futuros.

A alta dos juros reduz o interesse por essas carteiras, pois torna novamente atraentes outras alternativas de renda fixa, como títulos do governo ou papéis de bancos.

O Ifix mostra, porém, apenas a perda provocada no preço das cotas. Ele não considera os lucros distribuídos pelos fundos imobiliários aos seus participantes, que continuam atrativos, especialmente por conta da isenção de imposto de renda para pessoas físicas, observa a corretora Geração Futuro. A corretora preparou uma carteira com os fundos que considera as melhores oportunidades no mercado no momento atual, de alta dos juros, e que podem servir de alternativa de diversificação.
Segundo a Geração, alguns fundos estão com projeções de distribuição de rendimentos que superam outras alternativas de renda fixa, com retornos em dividendos que superam 10% ao ano líquidos de imposto. Esse ganho reflete a parcela de rendimento distribuído em relação ao valor da cota. O percentual está acima da estimativa do mercado para a taxa Selic em 2014, estão em torno de 9% ao ano brutos, segundo o relatório Focus divulgado pelo Banco Central.
A estratégia de escolha dos fundos de investimento levou em conta carteiras que sejam menos afetadas pela alta dos juros, como os ligados a agências bancárias, escritórios e logística, explica a Geração. Além disso, foi considerada a relação entre o rendimento e o valor patrimonial (preço/valor de mercado) do fundo e a renda garantida.
Ficaram de fora os fundos ligados a empreendimentos de varejo, como shopping centers, “dado o cenário de recente inflação, que tende a diminuir o poder de compra, podendo causar vacância nesses estabelecimentos”.
Foram selecionados dez fundos, com retornos anualizados estimados entre 11% e 8,4%. O valor necessário para montar a carteira, segundo a Geração, é de R$ 12.540,00. Abaixo, uma tabela com os fundos, os pesos indicados e o retorno (yield) projetado pelas carteiras e a descrição de cada fundo.
CódigoNomePeso%Yield Anualizado %Preço da cota
SPTW11SP Downtown15%11,10%84,9
SAAG11Santander Agências Bancárias15%8,40%96,09
BRCR11BTG Pactual Corporate Office Fund10%8,70%136,56
HGLG11CSHG Logística FII10%9,00%1190
BPFF11Brasil Plural Absoluto Fundos de Fundos10%9,10%85
AEFI11Aesapar10%9,20%118,8
HGJH11CSHG JHSF Prime Offices FII10%9,20%1254
THRA11BCyrela Thera Corporate10%9,70%92,5
FVBI11BVBI Faria Lima 44405%9,70%94,7
VLOL11FII Vila Olímpia Corporate5%10,20%86,99
Total100%9,40%N/A
Valor mínimo estimado para montar a carteira: R$ 12.540,00
Fonte: Exame

Terreno do Playcenter abrigará prédios comerciais

A Prefeitura exigiu, no entanto, uma contrapartida no valor recorde de R$ 40,8 milhões dos responsáveis pelo complexo.

Montanha russa do Playcenter
Instalado numa área de cerca de 80 mil metros quadrados, o Playcenter foi desativado em 2012

São Paulo - A Prefeitura de São Paulo autorizou a construção de um megaempreendimento comercial em parte do terreno onde funcionou, até julho de 2012, o Playcenter, na Barra Funda, zona oeste. Um dos antigos estacionamentos do parque de diversões dará lugar a dois prédios de 27 andares, com 216 escritórios, e dois subsolos e mais três pavimentos superiores, com 1.638 vagas para carros.
A Prefeitura exigiu, no entanto, uma contrapartida no valor recorde de R$ 40,8 milhões dos responsáveis pelo complexo. O pagamento é necessário porque os novos edifícios ficam dentro do perímetro da Operação Urbana Água Branca e passam a altura máxima prevista no zoneamento. Após ser recolhido pela administração municipal, o valor é usado para bancar obras de infraestrutura no mesmo perímetro, como novas ruas e drenagem.
O Shopping Bourbon, inaugurado em 2009 e inserido na mesma operação urbana, repassou R$ 6 milhões em contrapartidas. Para construir uma arena com capacidade para 45 mil espectadores, o Palmeiras teve de pagar à Prefeitura da capital paulista R$ 4,5 milhões. Chamado Brasília Square Offices - formado pelas empresas Escritório Brasília de Imóveis (EBI), Vivere Incorporações Imobiliárias, Alimonti Comercial e Construtora e Maurício Cukierkorn Construtora (MC Construtora) -, o empreendimento foi aprovado pela Câmara Técnica de Legislação Urbanística (CTLU) da Prefeitura paulistana no dia 4 por 15 votos favoráveis e um contrário. A decisão foi publicada no "Diário Oficial" do Município de sábado, 20.
O novo centro comercial ficará ao lado do Fórum Criminal da Barra Funda e da Fábrica dos Sonhos, onde funcionarão os galpões das escolas de samba a partir de 2014. Investidores do mercado imobiliário e técnicos do administração municipal avaliam que o eixo Lapa-Barra Funda da Avenida Marquês de São Vicente abrigará, em poucos anos, um centro financeiro semelhante ao da Avenida Faria Lima, na zona sul. Outros prédios residenciais e de escritórios estão em construção na região.
Instalado numa área de cerca de 80 mil metros quadrados, o Playcenter foi desativado em 2012. Na época, a empresa que controla a atração manifestou a vontade de usar parte do terreno para fazer um parque voltado a crianças. Outra área do terreno, com 18 mil m², deve receber o Colégio Renascença em 2015.
Revisão
O Poder Executivo municipal tenta, na Câmara Municipal, revisar a Lei da Operação Urbana Água Branca, de 1995, para criar novos estoques para empreendimentos imobiliários. Moradores dizem que o Executivo municipal não pode liberar novos prédios antes de gastar R$ 340 milhões arrecadados pela operação, que continuam em caixa. Eles pedem, por exemplo, a canalização dos Córregos Água Preta e Sumaré, que deve consumir R$ 160 milhões. A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras aguarda licença ambiental para iniciar as obras.
Fonte: Exame

Limite de imóvel financiado pode subir ainda em 2013

O valor máximo do imóvel financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) deve ser expandido de R$ 500 mil para R$ 750 mil.

Imóvel: prédio residencial
A Abecip calcula que o crédito imobiliário deve crescer entre 15% e 20% em 2013

São Paulo - O valor máximo de imóveis para financiamento dentro das regras do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) - que permite ao consumidor o uso de recursos do FGTS e o pagamento de juros menores - deve ser expandido de R$ 500 mil para R$ 750 mil ainda neste ano, de acordo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

A Abecip calcula que o crédito imobiliário deve crescer entre 15% e 20% em 2013. No início do ano, a entidade previa apenas 15% mas fez uma revisão na projeção após o avanço de 34% no primeiro semestre. Com a nova estimativa, os financiamentos devem encerrar o ano em um montante entre R$ 95,2 bilhões e R$ 99,3 bilhões.

Fonte: Exame

Onde os imóveis à venda mais se valorizaram no semestre

Na maioria das cidades brasileiras, valorização do metro quadrado anunciado supera a inflação e a taxa básica de juros.


Fonte: Exame

Imóvel novo na Zona Norte de SP tem alta maior que inflação

Vista noturna do bairro da Casa Verde, São Paulo
Casa Verde, Zona Norte de São Paulo: bairros vizinhos a Santana recebem lançamentos de médio e alto padrão

São Paulo - A valorização do metro quadrado dos imóveis lançados nos bairros da Zona Norte de São Paulo foi superior ao Índice Nacional de Preços da Construção Civil (INCC) nos últimos 12 meses, mostra estudo da imobiliária Lopes.
No período, o preço do metro quadrado mediano da região passou de 5,5 mil reais para 6,4 mil reais, uma alta de 16,36%, contra um INCC de 7,90%. De acordo com a Lopes, a região tem bairros em consolidação, como a Casa Verde e a Vila Guilherme, que contam com compradores potenciais fiéis à região e com bom poder aquisitivo.
Segundo a Lopes, o bairro mais cobiçado é Santana, mas pela falta de terrenos e pelos preços elevados nesta região, as vizinhas Casa Verde e Vila Guilherme ganham espaço como opção para apartamentos de médio e alto padrão. O preço do metro quadrado varia de cerca de 6 mil reais para as áreas próximas à Marginal Tietê a 8 mil reais para as ruas limítrofes com Santana, diz a consultoria. Bairros como Freguesia do Ó e Mandaqui também têm recebido lançamentos com metro quadrado a partir de 6 mil reais.
De acordo com a consultoria imobiliária, foram lançadas 13.495 unidades residenciais nos últimos três anos, a um preço médio de 390 mil reais. Dos apartamentos lançados, 68% têm até 69 m² de área privativa, 22% de 70 m² a 109 m², 7% de 110 m² a 169 m² e 3%, 170 m² ou mais.
Foram vendidas 94 unidades de 1 quarto, 6.823 unidades de dois quartos, 3.078 unidades de três quartos e 824 unidades de quatro quartos. Desse total, 17% estão em estoque.  O estoque proporcional de apartamentos com um dormitório é 15% (16 unidades), dois dormitórios é 12% (961 unidades), três dormitórios é 21% (801 unidades) e quatro dormitórios é 31% (377 unidades).
Fonte: Exame

Venda de imóveis residenciais aumenta em São Paulo

Na comparação com abril de 2013, quando as vendas chegaram a 3.488 unidades novas, a variação foi de -6,0%


Vista aérea de bairro em São Paulo

São Paulo – A venda de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo aumentou 20,2% em maio na comparação com o mesmo período do ano passado. Houve 3.278 unidades comercializadas ante os 2.728 imóveis vendidos em maio de 2012.
Na comparação com abril de 2013, quando as vendas chegaram a 3.488 unidades novas, a variação foi de -6,0%. O volume negociado em maio foi de R$ 1,78 bilhão, 0,75 a menos do que em abril quando esse montante atingiu R$1,79 bilhão.
Os lançamentos (unidades não necessariamente vendidas) chegaram 2.372 unidades, 0,8% a mais do que em maio de 2012, quando formam laçadas 2.353 unidades. Na comparação com abril deste ano, quando os imóveis lançados chegaram a 2.716 imóveis, houve redução de 12,7% . Do total lançado, o segmento de um dormitório representou 43,9%, com 1.041 unidades.
Na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) as vendas totalizaram 6.825 unidades, sendo que a capital participou com 48% do total vendido, enquanto 52% (3.547 imóveis) se concentraram nas outras cidades.
No acumulado do ano as vendas totalizaram 13.628 unidades, alta de 34,5% ante as 10.135 unidades vendidas até maio de 2012. Os lançamentos atingiram 10.409 unidades 35,7% a mais do que o registrado no mesmo período em 2012. 
De acordo com o Secovi-SP, o comportamento do mercado residencial na cidade de São Paulo neste ano tem demonstrado consistência e tendência de crescimento, o que pode ser afetado pela dificuldade de viabilização de empreendimentos e de aprovação de projetos pode influenciar e alterar este cenário.

Fonte: Exame

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Chineses buscam mercados imobiliários internacionais

Compradores têm fugido do mercado imobiliário de Hong Kong em meio a medidas de resfriamento adotadas pelo governo.


Visitantes conversam com um representante de vendas em frente a um modelo de um modelo de hotel de luxo em Hong Kong, na China
Visitantes conversam com um representante de vendas em frente a um modelo de um modelo de hotel de luxo em Hong Kong, na China.

Hong Kong - Chineses abastados, que alguns em Hong Kong culpam pela alta dos preços de imóveis a níveis recordes, têm fugido do mercado imobiliário da cidade, em meio a medidas de resfriamento adotadas pelo governo que têm incentivado a busca por ativos no exterior.
Para muitos, a busca começa em salões de hoteis de luxo de Hong Kong, que abrigam feiras internacionais de imóveis quase todo fim de semana, oferecendo a investidores imagens de imóveis à venda no exterior.
"Apenas podemos ver as imagens do projeto agora, então teremos que ir para Londres para ver o empreendimento como um todo", afirmou Christina Chen, que viajou com seu marido de Xangai para Hong Kong para ver os planos de um imóvel na região Olympic Park, na capital londrina.
"O retorno do investimento é muito maior em Londres que na China e Hong Kong", afirmou ela no hotel Landmark Mandarin Oriental, um destino popular para exibidores de imóveis.
Chineses da China continental foram responsáveis por 18 por cento das vendas de novas residências de luxo de Hong Kong no primeiro trimestre, o menor nível em quatro anos. No terceiro trimestre do ano passado, o percentual havia sido de 43 por cento, antes do impacto das medidas do governo para resfriar o mercado, segundo a empresa imobiliária Centaline Property Agency.
Hong Kong, onde os preços de imóveis estão entre os mais caros do mundo, impôs uma série de medidas restritivas desde outubro, incluindo uma taxa de 15 por cento sobre estrangeiros que muitos observadores da indústria acreditam que foi direcionada a compradores da China continental.
A busca por imóveis no exterior tem levado os compradores chineses cada vez mais para Inglaterra e Estados Unidos, onde estão ao lado de canadenses como o grupo que mais tem crescido em participação, segundo dados da Associação Nacional de Corretores de Imóveis dos EUA.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Preço dos imóveis sobe 6,1% em 2013 e supera a inflação

Aumento real dos preços no primeiro semestre do ano foi de 2,8%

Vista aérea de Curitiba
Vista aérea de Curitiba: Capital paranaense teve o maior aumento de preços no semestre, com alta de 14,3%

São Paulo - O Índice FipeZap Ampliado, que acompanha os preços dos imóveis à venda na internet em 16 cidades brasileiras, registrou alta de 6,1% no primeiro semestre de 2013, e de 1,1% em junho. As cidades que tiveram maior elevação de preços nos últimos seis meses foram Curitiba (14,3%), Rio de Janeiro (7,7%) e Vitória (7,5%).
Considerando a variação do IPCA no mesmo período, de 3,2% - segundo estimativas do mercado apresentadas pelo Boletim Focus -, o aumento real (acima da inflação) dos preços dos imóveis neste ano no país é de 2,8%.
Nos últimos 12 meses, o índice registrou aumento de 11,6% nos preços. Considerando a inflação acumulada no mesmo período, de 6,8%, o aumento real dos preços desde junho de 2012 foi de 4,5%. 
Veja abaixo o preço médio do metro quadrado apurado em junho das 16 cidades acompanhadas pelo Índice FipeZap:
Fonte: Exame

terça-feira, 2 de julho de 2013

Vaga de garagem é vendida por R$ 100 mil e vira investimento

Com a falta de vagas nas ruas e estacionamentos caros, box de garagem é vendido por valores altos e investimento gera lucro de até 65%.


Edifício-garagem na Escócia
Venda de vagas é mais comum no centro do Rio de Janeiro, nos edifícios-garagem

São Paulo – Os elevados preços do mercado imobiliário já não se restringem mais aos imóveis. Vagas de garagem também têm sido vendidas a preços, no mínimo, impressionantes. No centro do Rio de Janeiro, onde a venda de vagas é mais comum, algumas chegam a ser comercializadas por mais de 100 mil reais.
Os preços são reflexos da escassez de locais para estacionar, principalmente em regiões comerciais. Com falta de vagas nas ruas e estacionamentos caríssimos, proprietários de veículos têm percebido que vale mais a pena desembolsar 30 ou 40 mil reais por uma vaga (preço comumente praticado no Rio de Janeiro) do que pagar a mensalidade do estacionamento. 
O advogado Tiago Gomes comprou uma vaga por 30 mil reais no centro do Rio de Janeiro e diz que fez um ótimo negócio. “Eu esperei um ano até que houvesse uma vaga disponível para compra e logo que apareceu eu comprei. Meu escritório não tem garagem, então eu ia até o trabalho de táxi ou pagava 50 reais de diária no estacionamento”, conta. 
Ele explica que no centro do Rio de Janeiro é muito comum a venda de vagas nos chamados edifício-garagem, prédios que chegam a ter até 15 andares e funcionam como estacionamentos. Alguns possuem elevadores de acesso aos andares superiores e outros rampas. Um dos exemplos é o Terminal Garagem Menezes Côrtes, que possui 16 andares e 3.500 vagas. O edifício não tem vagas à venda no momento, mas o aluguel de um box custa 746 reais por mês.
As vagas geralmente são vendidas nesses tipos de edifício ou em estabelecimentos comerciais. Em 2012, uma lei proibiu a venda e o aluguel de vagas de garagem em prédios residenciais para pessoas de fora do condomínio. A regra foi criada para garantir maior segurança aos moradores e agora a única maneira de se alugar ou vender vagas de garagem é com a aprovação de dois terços dos moradores em votação durante assembleia.
No classificado de imóveis online Zap Imóveis é possível fazer uma busca por vagas de garagem filtrando a pesquisa da seguinte forma: "Imóveis”>"Comercial">"Tipo">"Box/garagem". 
Investimento
Se de um lado existe a demanda, do outro existe quem ganhe dinheiro com isso. O senhor Luigi (que não quis informar o sobrenome), um italiano que vive há 12 anos no Rio de Janeiro, encara a compra e venda de vagas como investimento. O aposentado já comercializou cinco vagas de garagem no centro do Rio e sempre obteve lucro ao fim do negócio.
“Aqui no Brasil o pessoal ainda não entendeu muito esse negócio de vagas, mas na Itália era muito comum e eu já fazia esse tipo de investimento lá porque na Europa é muito difícil encontrar vaga de garagem. Em Roma, algumas são vendidas por 60 mil euros”, diz Luigi.
O aposentado conta que costuma comprar a vaga e alugá-la por um ano para depois vendê-la por um valor 30% a 60% maior. No momento, ele está anunciando por 35 mil reais a venda de uma vaga que ele comprou por 22 mil reais em 2012. E normalmente, segundo ele, as vagas são alugadas por cerca de 400 reais. 
Fonte: Exame