sábado, 31 de agosto de 2013

Crédito imobiliário cresce 37% de janeiro a julho

Número de unidades financiadas de janeiro a julho soma quase 300 mil

Dinheiro: homem segura notas de real
País tem potencial para elevar a representatividade do crédito imobiliário em relação ao PIB, atualmente em 7,5%
São Paulo - Os financiamentos para imóveis no Brasil cresceram 37 por cento nos primeiros sete meses do ano ante o mesmo período de 2012, afirmou nesta quinta-feira, o presidente da associação que representa as entidades de crédito imobiliário e poupança, Abecip.
Segundo Octavio de Lazari Junior, que participa de evento do da entidade em São Paulo, o número de unidades financiadas de janeiro a julho soma quase 300 mil. Até junho, segundo divulgação anterior da entidade, o total financiado era de 244,7 mil imóveis.
"O setor volta a crescer e há amplo espaço para o desenvolvimento do crédito habitacional", afirmou no evento. Segundo Lazari Junior, o país tem potencial para elevar a representatividade do crédito imobiliário em relação ao PIB, atualmente em 7,5 por cento.
Apesar da elevação dos juros básicos anunciada na véspera pelo Banco Central, com o ajuste da Selic de 8,5 para 9 por cento ao ano, o impacto sobre os juros do crédito imobiliário deverá ser "marginal".
O aperto monetário acionou o gatilho da remuneração da poupança, que, por regra, passa a pagar uma taxa de 6 por cento ao ano acrescida da variação da TR com a Selic acima de 8,5 por cento.
Como a poupança é a principal financiadora do crédito imobiliário no país, a mudança "poderia aumentar (os juros do) crédito imobiliário, olhando para a situação de maneira muito simplista", disse Lazari Junior.
O presidente da Abecip afirmou que o acréscimo deve chegar a no máximo 0,5 por cento na taxa ofertada pelos bancos no ano --mesmo número divulgado pela entidade em julho, antes da última elevação da Selic--, embora acredite que muitas instituições não devem mudar as condições em função do ambiente de competitividade no mercado.
Fonte: Exame

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Vendo meu imóvel por R$ 1 milhão ou tento alugá-lo?

Internauta não sabe se vende seu imóvel e investe o dinheiro em uma aplicação financeira ou se aceita proposta para alugá-lo.

Aluguel
Casinhas e dinheiro: Valor do imóvel pode render mais em aplicação financeira do que com aluguel

Dúvida da internauta: Tenho um imóvel de família há anos, o qual uso para locação. Tive muita dor de cabeça para retirar um inquilino comercial que ficou seis anos sem pagar o aluguel, e nunca consegui receber os valores judicialmente. O imóvel é muito antigo, localizado em zona comercial de Campinas (SP). Ocorre que não o consigo alugar há dois anos; no entanto, há muitos interessados em comprá-lo. Há pouco tempo surgiu um pretendente à locação, por um preço inferior ao que eu desejava e abaixo do praticado no mercado. O candidato a inquilino também deseja locar o imóvel por dez anos. Enfim, caso fechemos o negócio, o valor do aluguelseria de 4 mil reais, sendo que o imóvel está avaliado em cerca de um milhão de reais. É mais vantajoso manter essa renda mensal de 4 mil reais na locação ou vender o imóvel por um milhão de reais e investir a quantia?
Resposta de Samy Dana e Alex Del Giglio*:
A decisão entre vender ou alugar um imóvel que está disponível, requer a avaliação de alguns critérios.
Primeiramente, sugerimos que você calcule a taxa bruta do aluguel, que é o valor que receberá mensalmente sobre o valor do imóvel. Para um imóvel de um milhão de reais, que pode ser alugado por 4 mil reais, por exemplo, essa taxa será de 0,40%. Repare que este retorno é inferior à taxa de rentabilidade bruta das principais aplicações financeiras de baixo risco, que gira, hoje, em torno de 0,70% ao mês e tende a aumentar no transcorrer dos próximos meses, face à perspectiva de novos aumentos na taxa básica de juros da economia, a taxa Selic.
Ainda que a taxa de aluguel seja igual à taxa de uma aplicação financeira de baixo risco, o imóvel possui um risco maior, uma vez que o proprietário pode eventualmente não receber o aluguel, além de ter que arcar com custos de conservação e benfeitorias.
Afora a taxa de aluguel, é necessário analisar eventuais expectativas de valorização (ou desvalorização) dos preços para o setor. A maior parte dos estudos aponta, no atual cenário, para uma acomodação de preços nas grandes cidades.
Por fim, não esqueça que um imóvel alugado tem pouca liquidez, ou seja, o dinheiro fica "preso", e caso o proprietário necessite do montante não terá o valor imediatamente.
Assim, alugar seu imóvel não me parece a atitude mais acertada na atual conjuntura. É preferível vender o imóvel e deixar o recurso rendendo em uma aplicação financeira de baixo risco.
(*) Samy Dana é Ph.D. em Business, professor da FGV e coordenador do Núcleo de Cultura e Criatividade GV Cult. É consultor de empresas nacionais e internacionais dos setores real e financeiro e de órgãos governamentais, além de autor de livros de finanças pessoais. Esta resposta foi escrita em parceria com Alex Del Giglio, economista pela Univerisidade de São Paulo (USP), com extensão em finanças pela ESC Bordeaux e mestrado em Administração pela FGV. Responsável pela área educacional da Prime Finance Investimentos AAI Ltda., com sede em Manaus.
Fonte: Exame

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Grupo Estado pode vender imóveis por mais de R$ 200 milhões

Dono do jornal O Estado de S. Paulo quer captar cerca de R$ 260 milhões entre venda de ativos e empréstimos.

Gráfica do Grupo Estado
Gráfica do Grupo Estado: companhia quer captar cerca de R$ 260 milhões

São Paulo - O grupo O Estado de S. Paulo, dono do jornal de mesmo nome, quer levantar cerca de 260 milhões de reais e, para isso, pode vender oito imóveis que pertencem à companhia. As informações são do Valor Econômico, desta segunda-feira,
Segundo a reportagem, com a venda dos imóveis, o grupo planeja conseguir 205 milhões de reais, o restante viria por meio de empréstimos e financiamento.
Entre os imóveis à venda, três prédios que abrigam a sede do grupo, em São Paulo, podem ser negociados. Na lista também estão quatro terrenos em Tamboré, que podem ser vendidos pelo montante de 40 milhões de reais.
Reestruturação
Em abril, o jornal O Estado de S. Paulo anunciou uma série de mudanças na sua operação, com a unificação de conteúdo em menos páginas e a reorganização dos processos de produção e distribuição.
Fonte: Exame

sábado, 24 de agosto de 2013

Imóveis de um dormitório são destaque de vendas em SP.

Do total de 17,5 mil imóveis vendidos de janeiro a junho, 4,1 mil foram de um quarto, segundo Secovi-SP.

Edifício de apartamentos em São Paulo
Edifício de apartamentos em São Paulo: mas os apartamentos de dois dormitórios continuam sendo os campeões de vendas
São Paulo - O destaque de vendas no mercado imobiliário no primeiro semestre no município de São Paulo foram as unidades de apartamentos de um dormitório. De acordo com o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), do total de 17,5 mil imóveis vendidos de janeiro a junho, 4,1 mil foram de um quarto. No mesmo período do ano passado, foram vendidas mil unidades nesse perfil.
De acordo com o economista-chefe do Secovi, Celso Petrucci, em termos de crescimento de mercado, os imóveis de um dormitório foram a grande surpresa. Mas os apartamentos de dois dormitórios continuam sendo os campeões de vendas. Na primeira metade do ano foram vendidas 7,8 mil unidades desse tipo ante 6,2 mil no primeiro semestre de 2012.

Fonte: Exame

domingo, 18 de agosto de 2013

Comprador que busca 1º imóvel em SP tem renda média de 5 mil

Estudo da Lopes destaca diferenças de perfil entre compradores que buscam imóvel pela primeira vez e aqueles que já adquiriram um imóvel antes.

Imóveis: prédios no centro de São Paulo
Prédios em São Paulo (SP): Compradores de primeira viagem procuram imóveis de 50 a 89 m²


Sao Paulo - Os paulistanos que buscam adquirir seu primeiro imóvel têm renda média mensal de 5 mil reais e se interessam, principalmente, por imóveis na faixa de 249 mil a 499 mil reais e com área privativa de 50 a 89 metros quadrados. As constatações fazem parte de um estudo realizado pela Lopes, empresa de intermediação e consultoria de lançamentos imobiliários, com mais de 6.828 residentes da Região Metropolitana de São Paulo. 
Segundo a pesquisa, os compradores de primeira viagem têm em média 29 anos; 92% procuram apartamentos; e 97% buscam imóvel para moradia própria, enquanto 2% têm o objetivo de comprar o imóvel para investimento. Sobre o status de construção do imóvel, 79% deles preferem imóveis na planta, 24% em construção e 20% imóveis prontos (questão admitia mais de uma resposta). 
Entre os interessados em comprar da segunda propriedade em diante, a renda média mensal é de 10 mil reais. Eles procuram apartamentos que custam em torno de 500 mil reais, com área privativa de 70 a 129 metros quadrados. São pessoas de faixa etária média de 39 anos e que também buscam, de preferência, apartamentos (90%).  
Dentro desse grupo, 76% preferem imóvel na planta, 29% em construção e 25% imóveis prontos (questão com mais de uma resposta). E 74% buscam imóvel para moradia própria e 19% para investimento. 
Entre os compradores interessados em adquirir o primeiro imóvel, as regiões mais desejadas são: Vila Mariana, Campo Limpo, Penha, Tatuapé, Lapa, Vila Sônia, Santana, Pirituba, Centro e Bela Vista.
E entre aqueles que já possuem um imóvel, os locais preferidos são: Vila Mariana, Saúde, Tatuapé, Mooca, Perdizes, Lapa, Santana, Casa Verde, Higienópolis e Bela Vista são as preferências.
As entrevistas foram realizadas nos últimos 12 meses por telefone com clientes da Lopes interessados em comprar um imóvel. Dentre os participantes, 57% afirmaram que estão buscando o primeiro imóvel, enquanto 43% já compraram algum imóvel antes.
Fonte: Exame

Cresce 46% venda de imóveis em São Paulo

Em valores, o volume somou R$ 10,6 bilhões no primeiro semestre, 63% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Maquete de um imóvel vendido na planta

Maquete de imóvel à venda: unidades de um dormitório representam aumento de 23% nas vendas acumuladas em 2013, no entanto, residências de dois dormitórios continuam sendo os mais vendidos, com 44% do total.

São Paulo – As vendas de imóveis na cidade de São Paulo passaram de 11.981 unidades no primeiro semestre do ano passado para 17,5 mil nos primeiros seis meses de 2013, um crescimento de 46%.
Segundo o balanço, o destaque foi para o aumento de 330% nas vendas de imóveis de um dormitório. O total passou de 964 unidades de janeiro a julho de 2012 para 4.147 em igual período deste ano. Com isso, as unidades de um dormitório representam aumento de 23% nas vendas acumuladas em 2013 contra 8% em 2012.
Entretanto, os imóveis de dois dormitórios continuam sendo os mais vendidos, com 44% do total, chegando a 7.753 unidades no primeiro semestre.
Os lançamentos aumentaram 51%, com 13.983 unidades novas ante as 9.224 registradas no primeiro semestre do ano passado. O segmento de dois dormitórios liderou, com 5.732 unidades, 41% a mais do que nos seis primeiros meses do ano passado. Já o segmento de um dormitório teve elevação de 377% nos lançamentos, passando de 747 unidades no primeiro semestre de 2012 para 3.565 no mesmo período de 2013.
O balanço mostra também que o volume de crédito imobiliário concedido por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) somou R$ 49,6 bilhões, 34% a mais do que valor de janeiro a junho de 2012, quando o crédito chegou a R$ 37 bilhões.
Esse montante representou 244,7 unidades financiadas no primeiro semestre contra as 214,3 contratadas em igual período do ano passado, correspondendo a uma alta de 14%.

Fonte Exame

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Alphaville vai lançar loteamentos econômicos para classe C

Prédios de alto padrão em construção no bairro do Morumbi, São Paulo
Prédios em construção em São Paulo: Gafisa teve prejuízo de 14,14 milhões de reais no segundo trimestre do ano.

São Paulo - Depois de crescer em média 34 por cento ao ano desde que foi comprada pela Gafisa em 2006, a Alphaville mira a classe C para manter o forte ritmo de expansão, afirmou o diretor-superintendente da empresa.
Agora, às vésperas de passar da Gafisa para as mãos dos fundos de private equity Pátria Investimentos e Blackstone, que deve ocorrer em setembro, a Alphaville se prepara para lançar dois loteamentos econômicos de cerca de 30 milhões de reais cada até o primeiro semestre de 2014, um no Vale do Paraíba (SP) e outro no entorno de Brasília, informou o executivo.
Ainda sem uma marca definida, os empreendimentos vão oferecer terrenos de cerca de 40 mil reais em bairros planejados "com mais qualidade de vida", disse Marcelo Willer, que assumirá como presidente da Alphaville quando a compra do controle da empresa for finalizada.
"O potencial do produto é ser maior que (a marca) Alphaville", afirmou o executivo, acrescentando que os projetos que levam o nome da empresa, voltados à classe A e com terrenos de cerca de 500 metros quadrados, são lançados dois a quatro anos após a empresa encontrar áreas ideais e "esgotam aquele mercado depois disso".
A empresa aposta na baixa renda num momento em que grandes construtoras e incorporadoras reestruturam seus negócios, após terem investido pesado no segmento durante o boom imobiliário, e agora sofrem com o cancelamento de contratos e com a revisão de custos em cidades onde não tinham histórico de atuação.
A própria Gafisa, que manterá uma participação de 30 por cento na Alphaville, interrompeu os lançamentos da divisão econômica Tenda em 2012 para arrumar a casa, tendo voltado a fazê-lo apenas este ano --e em intensidade muito menor.
Na semana passada, a empresa anunciou prejuízo de 14,14 milhões de reais no segundo trimestre, ante lucro de 1,05 milhão um ano antes. No período, os lançamentos da Tenda representaram apenas 7 por cento do total.
Fonte: Thomson Reuters

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Ao vender um imóvel por R$ 400 mil, devo recolher IR?

Internauta questiona se, ao vender imóvel declarado por R$ 90 mil a uma quantia de R$ 400 mil, ele deve pagar imposto de renda sobre a diferença.

Casa nova - imóvel
Isenção de imposto de renda sobre o ganho de capital na venda de imóveis tem algumas restrições.

Dúvida do internauta: Recebi um imóvel por doação, com usufruto para a minha avó, e cujo valor declarado é de 90 mil reais. Após o falecimento dela, caso eu o venda por 400 mil reais, eu devo recolher imposto sobre ganho de capital? Sobre que valor?
Primeiramente, gostaria de esclarecer que, ainda que sua avó tenha o direito de usufruir do imóvel, o proprietário do referido bem é você – você é o nu-proprietário do imóvel. Após o encerramento dos direitos de usufruto, você poderá vender o bem, sujeitando-se às mesmas regras de venda de um imóvel e apuração do lucro e imposto incidente.
Nesse sentido, caso a venda seja feita por valor igual ou inferior a 440 mil reais, ela poderá ser isenta de IR se você cumprir os seguintes requisitos: não possuir outro imóvel (comercial ou residencial); e não ter efetuado, nos últimos cinco anos, outra alienação a qualquer título (doação, venda, dação em pagamento, etc.), seja essa operação tributada ou não.
Vale ressaltar que a isenção aplica-se aos imóveis possuídos em condomínio ou comunhão, aplicando-se o limite (440 mil reais) a cada um dos condôminos, coproprietários, companheiros etc.
*Rodrigo Paixão é coordenador de Imposto de Renda de Pessoa Física na H&R Block Brasil. A H&R Block é líder mundial no preparo de declaração de Imposto de Renda, com atuação nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Índia e Brasil.
Fonte: Exame

FGTS pode amortizar financiamento de imóvel já iniciado?

Internauta quer saber se pode vender imóvel depois de contratar financiamento para comprar outro e ainda assim usar FGTS.

Prédios em São Paulo
Prédios em São Paulo: FGTS pode ser usado para amortizar financiamento já iniciado

Dúvida do internauta: Tenho um apartamento quitado, em meu nome, mas vou vendê-lo para minha filha, que é maior de idade. Pretendo usar meu FGTS na aquisição de uma nova casa, a ser financiada. Pergunto: posso vender meu apartamento depois que eu assinar o contrato de financiamento da nova casa, e depois de alguns meses do financiamento em vigência, usar o FGTS para amortizar a dívida ou reduzir as parcelas? Evidentemente apenas depois de tirar o outro apartamento do meu nome.
Resposta de Marcelo Prata*:
Sim, você pode. As regras para utilização do FGTS consideram a situação do mutuário no momento da sua utilização. A questão é que a venda do apartamento para sua filha deve ser realizada mediante registro no Cartório de Registro de Imóveis, pois isso formaliza juridicamente a transferência da propriedade.
*Marcelo Prata é presidente da Associação Brasileira dos Correspondentes de Empréstimo e Financiamento Imobiliário (Abracefi).

Fonte: Exame

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Haddad diz que IPTU sobe, mas tenta minimizar impacto

O prefeito de São Paulo afirmou que o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) vai aumentar no ano que vem

Imóveis: prédios no centro de São Paulo
O prefeito considera o anúncio de investimentos para São Paulo, que será feito hoje pela presidente Dilma Rousseff, um "acordo de paz"

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta terça-feira, 30, que o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) vai aumentar no ano que vem, mas que tentará minimizar o reajuste.
Ele falou em evento realizado pelo jornal Folha de S.Paulo, no Teatro da PUC, na zona oeste da capital. "O reajuste é uma obrigação legal regulamentada pela Câmara, mas vamos evitar uma majoração que comprometa os moradores. Da receita do IPTU, 60% já estão comprometidos com educação e saúde. A Justiça tributária é aquilo que o cidadão considera razoável", disse.
O prefeito considera o anúncio de investimentos para São Paulo, que será feito hoje pela presidente Dilma Rousseff, um "acordo de paz" da cidade com o governo federal e disse que a falta de projetos de parcerias prejudicou a capital paulista nos últimos anos.
"Amanhã (esta quarta-feira), São Paulo vai fazer as pazes com o governo federal, com o anúncio dos primeiros investimentos. São Paulo não apresentou um plano, como fez o Rio, e os investimentos foram adiados inexplicavelmente", disse.
Haddad, no entanto, negou que a queda nos investimentos esteja relacionada a divergências partidárias. "Não existe destinação de recurso sem projetos, tem de haver o pedido. Há dinheiro do governo federal em empreendimentos do governo estadual, como o Rodoanel e o monotrilho."
Ao falar sobre transporte urbano, o prefeito admitiu que pode testar temporariamente a ampliação do rodízio de veículos, como o Estado adiantou em maio. Com base em estudo da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) que mostra que incluir novas vias poderia aliviar os congestionamentos em 20%, Haddad cogitou expandir o rodízio de forma experimental.
Fonte: Exame